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Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Ária do corpo etílico - parte 3/ final - por Sergio Martins
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Ária do corpo etílico - parte 2 - por Sergio Martins
Imagem: Google
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Ária do corpo etílico - parte 1 - por Sergio Martins

* Jardim Novo é o nome do sub-bairro de Realengo (zona oeste carioca) onde moro.
Imagem: Google
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Demora - por Sergio Martins

A lua imensa e próxima também é
frívola sob este mármore negro, iluminando o tempo em que sua boca se pintava
ao meu beijo. O fugidio sol de inverno entre nós, qual flor de vida breve, é
navio que, mesmo indo ao encontro de quem o espera ansiosamente, jamais chegará.
Aguda e gélida, a brisa estremece o corpo e remete à alma todas as cartas e amores desejados que não chegaram aos seus destinos. O crepúsculo delongado dorme aos braços da noite, desdenhando a crueldade humana: o velho que acende o cachimbo, e com seu olhar vespertino, da calçada, vê a beleza que passa alegre na rua, ignorando toda a antipoética existencial.
Feito acordes de violino anunciando a chegada do mundo sonhado, dançam os galhos secos e os guarda-chuvas à sinfonia fúnebre da chuva tranquila e duradoura, abraçam-se os convidados do velório, e o sepultamento encerra as pretéritas lástimas: o antigo mundo inexiste, tudo é melancolia de inverno, a beleza triste do nosso túmulo, a eternidade em lírico descanso.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Verve - por Sergio Martins
Imagens: http://simplesmenteelegante.com/
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Tempo-espaço por Sergio Martins
Imagem: Google
domingo, 12 de junho de 2011
Soneto ao dia dos namorados por Sergio Martins
Desse junho, jamais serão tardios os floreios, após as sinfonias inoportunas ou à lentidão das horas e lágrimas (finalmente secarão)pela manhã doce que bebo em vossos seios.
Sem essa dor do desfolhamento outonal dos namoros(destingindo e arrebatando florais no tempo-espaço em que amais),não restarão, da poesia, só efêmeros e tristes choros?
Por que vós, em seus caminhos não mais floris?Colheis, pois, da floração de nosso outono,a flor única, que perfuma o amor do qual partis.
Despetalando e entorpecida, venhas, meu divino provento!Porque a vós oferto este ramalhete para o meu bom sono:do corpo quente, apanhar-te-vos-ei a flor do meu sustento.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Frutos do outono por Sergio Martins
Foto: Google
terça-feira, 7 de junho de 2011
Broto de bananeira - parte 4/ final - por Sergio Martins
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Broto de bananeira - parte 3 - por Sergio Martins
sábado, 4 de junho de 2011
Broto de bananeira - parte 2 - por Sergio Martins
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Broto de bananeira - parte 1 - por Sergio Martins
Foto: Galeria de Maíra Ventura: http://www.flickr.com/photos/21664287@N08/with/5455943019/
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