Quando a maritaca berrou, foi como uma sirene atordoada:
no céu, todo tipo de pássaro numa louca passarada.
Na lama, a vaca brincou de morto-vivo, pois estava atolada,
a paca cobriu-se de mato e ficou camuflada,
dona coelha achou um buraco para ficar entocada,
na árvore, a preguiça espreguiçou-se e correu desembestada.
Mas distraída, a lindíssima e solitária onça pintada,
que apenas de passeio passava, ainda não entendia nada
sobre a correria de toda a bicharada,
quando percebeu que a maritaca era a culpada
por toda aquela algazarra.
Triste por saber que que continuaria mal alimentada,
aproveitou para ficar ali mesmo, de tocaia, paralisada,
entre o matagal e as árvores, bem camuflada,
observando a fuga de todos em disparada;
e de tanto que estava zangada:
rugiu para a maritaca: que grande palhaçada!!!
Um comentário:
Olá Sérgio!
Depois de um tempinho ausente, aqui estou de volta pra matar a saudade de seus escritos.
Que berro esse da Maritaca, despertou toda bicharada.
Deixo um grande abraço, com desejo de uma ótima semana!
Beijos!
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