Ela que conhece muito
bem as gaiolas fechadas,
está longe, dormindo
em paz - livrezinha.
Enquanto eu, diminuído nessa cama confortável,
insone de tanto ler a mim
mesmo - livrozinho. Enquanto eu, diminuído nessa cama confortável,
Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
Um comentário:
olá Sérgio, acho que estou muito cansada..não entendi muito , mas gostei!Abraços.
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