
"Não sofro mais a compulsão por fazer o "bem". Ora, se é compulsão, já não é um bem... Viver - com tudo o que faz sentido - me livra do vazio e me enche de gratidão. Isso é mais que o bastante."
Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
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