Há tanta fé declarada, absurda e transparentemente triste em nome de uma sandice que a todo custo se quer preservar e proliferar por simples capricho. Esse tipo de credo jamais nunca se permitiram ao questionamento de suas verdades absolutas, por medo, talvez, ou pela fragilidade de . A maioria desse grupo tenta impor a si mesma esta amargura almática e entornar guela abaixo dos outros este fel. Quanta vaidade! A mim resta a seguinte conclusão: estou aqui e pronto. Amanhã não estarei mais. Mas deixarei um jardim em que a beleza e o perfume serão minha voz dizendo: eu passei por aqui. Na minha vida, a dúvida geralmente foi e é mais satisfatória, isto é, a falta de fé me faz mais bem do que crenças superpoderosas. Minha fé só serve como a de uma criança, a fé como produto lírico cuja retórica seja no enredo do amor, pois, contra o amor não há má sorte; sabedoria é crer na vida antes da morte.
Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
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