Traz a viola.
Preciso dizer- em meu “faz de conta” canto de pássaro- amor e prazer.
Leva tudo embora- nossos contos de fada -
em montes de olhares castanhos: claro caminho e mentiras...
Chame tudo de volta,
leva-me a voltar
a trazer-me de novo
no enlouquecer de rodar por você
e de jamais cansar de me perder.
De florir o canteiro,
de contar e em qualquer canto encantar.
Foto: Google
Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
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