Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Balada de menino por Sergio Martins
E lá atrás do morro
mora um menino,
um novo sentido
de ser a contramão.
E há bem de cais... Corro
mar de olhar bonito
– onda de amar infinito –
como um morrer de indecisão.
E cá faz mais outro
viajar de bom motivo
pra ser feliz, onde revivo
prazeres do viver sem razão.
E já vem o esperado socorro:
lar interior que cativo
pro mundo atroz e furtivo
não haver; só a doce canção.
Desenho: http://qsejadoce.blogspot.com/2009/05/o-menino-do-violao.html
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"A guerra nunca é um fim último (...) Na terra de quem ama, até a morte é adubo e a tragédia, fecu ndidade."
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F.O.D.A
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