Foi-se minha foice
à beira do rio doce
quando o tronco entortou-se
defronte de um coice
do cavalo que endoidou-se;
e não fosse meu forte açoite,
eu não teria tanta sorte naquela noite!
Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
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