Vai céu, desaba, que as estrelas hão de vir
e o chão desse sertão vai mesmo sorrir.
Vãos cais são os que nunca sofreram desta dor
do prazer de morrer todo dia de um amor.
Mais um choro e uma brasa pois o frio não é daqui...
“Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si.” (Sl 84.3)
Vai-se o agouro, sinta o mar,
vence o ódio, ganhe a flor
do prazer de morrer e de matar
a cada dia desse amor.
Foto: http://www.iplay.com.br/
Escrevo porque não posso frear o impossível: controlar as vozes que nascem poeticamente em mim, como a beleza irrefreável do crepúsculo - é a arte quem me guia. Nesse mar há paixão e verdade essenciais a mim, tanto quanto o oxigênio; de modo que é nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo), ainda que minha caligrafia seja de certa forma ilegível.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens mais visualizadas
-
O cupido é um anjinho bom que se diverte arrumando namoro para todos e fazendo muita gente feliz. O Renato, por exemplo, era um cara ...
-
Nas esquinas de sonatas vi você passar e o "ali" já não havia... Nas ladeiras desse amar-te ouvi dizer que no inverno o flore...
-
Na mesma praça, no sempre novo e único crepúsculo vespertino de Dezembro em que se banhavam com as cores e luzes fervescentes do verão...
-
A barquinha corta o mar deixando um traço branco de espuma por onde passa igual a esquadrilha da fumaça que desenha um coração de nuvem n...
-
"A guerra nunca é um fim último (...) Na terra de quem ama, até a morte é adubo e a tragédia, fecu ndidade."
Um comentário:
Muito bom! Autor ? Você Serginho ? Você é iluminado! Adorei!
Postar um comentário