Poderia ser no Arpoador ou nesse velho Oeste, só que agora o
trabalho é apenas falta, a folga é cansaço e o pão sem alegria...
Você já sabe mentir sem piscar os olhos? Te vejo comprar o que não vai comer e falar
tanto que quase me faz deixar de ouvir o que se deve...
No entanto, compreendo seus risos, eu também já sorri de
minha insegurança e tristeza, mas nunca esqueci que a arte e a fantasia imitam
a vida...
Não sou tão ingênuo para crer em paraíso, porém desconheço
tais infernos e ao passo que se perdias afirmando conhecer as ruas, eu ensaiava
malabarismos com as letras.
Agora te dou mais um minuto de silêncio e para a outra vida,
meu carinho perfumado num ramo de alecrim.
Um comentário:
Putz, que texto maravilhoso! Quanta magia, obrigado e parab`ens!
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