Irrequieto, notei o oceano noturno e
poderoso:
Abriu-se suave brilho neste norte crepuscular
e insignificante, ardi-me em chama lunar
distraindo meus sentidos num estar amoroso.
Orgulhoso, cintilei ao som do mármore negro
e fulgente
despedindo o sereno do olhar;
e por fim, o medo de iluminar
meu imenso desejo tornando-me uma limpidez
transparente
feito cristal-espelho
do fundo do mar:
Calcário ébrio de luz, captando o
admirável do céu ilimitável de amar!
Na Jabuticaba doce – valha-me que ti sempre me farte!
- fiz-me silente, feliz e perplexo pela
mágica: lugar
onde minha profana ciência enxerga apenas
sua divina arte.
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