
De nossa amada pátria, in memorian e
da liberdade, dançam Maestros-Mestre-Moa-Marielle-Marias,
Do
Rosário, do Oiapoque ao Chuí, e
de riquezas mil.
Para
a mártir, milhares de placas balançam, desfilando o ferido orgulho do direito
de viver, semelhante formigueiro violento, um veleiro-viajante-vaivém ao farol
de milhares de vozes-vivas-velas-veladas-violadas – vagalumes luzindo a maravilhosa
cor local desta cidade; como brotasse de toda mulher um colo que resiste à
suástica, feito-fachada-friburguense de igreja - em que cruzes mortas, acordam
perplexas as almas que já nem se vão à direita ou à esquerda, pois não se podem
mais merecer ser estupradas, qual Rosário diante-do-dono-da-democracia-deísta-ditador-despótico-dissimulado.
Pelas
velhas fórmulas de governo, flamula a bandeira nacional em anseio. Em fausto
renascer pós-guerra que descansa neste berço esplêndido, a Mae Gentil ensinou
aos alemães, deu quinze minutos de fama à Madonna, ensinou democráticos dribles
ao Barcelona, apaixonou o líder da KKK. Viva a idealização/valorização da identidade
cultural/nacional: a cavalaria avante debandando a barbárie popular!
Na
terra onde só quem procura osso é cachorro, a maior fraquejada, jamais serão as
armas em porte que apenas torturaram e matam vilões, porquanto, o mais novo namoradinho do Brasil
dominante, o mito-moleque-mentiroso-malvado-mentecapto-modificando-modos-moderados-mamando-muitos-ministérios,
sádico-simpático-safado-anti-herói (deu até ao Huck força de Hulk), o
bibelô-burguês-bonequinho-brincalhão-bandido-bufão dos ricos romancistas (que
se desviam do Nordeste que norteia), do militarismo-civismo-ordem-progresso, dos
cidadãos de bem, dos pobres-ricos, dos novos e emergentes ricos, e de todos o
que não são de fato pobres. Salve
panelaço! O honroso povo reaça! A brava luta por nossa tradicional família!
Viva a essência e a originalidade brasileiras: a retomada de ditadores modelos importados!
Flutuem aos céus as odes de trovadores
cristãos, estes guardiões amantes do solo brasileiro, que anseiam, em nome do
bom deus, conquistar a cura para todo mal, mediante documentos assinados e outras
armas, sobre indefesas escórias e minorias, o mundo-do-faz-de-conta-colorido-do-amor-e-da-paz-todo-brega
e letal.
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