Os dedos de flores brancas marcam nosso lugar e me
acariciam,
as ondas da praia parecem celebrar mais esse
festivo verão,
que é o eterno laço entre nós: músicas calmas que
brincam
e aumentam a constante paz de nossos olhos,
risos flutuantes de nossa alma aventureira...
Juntos sempre temos esse renovador passeio - para dentro de nós...
Bailando pela montanha, a brisa nos abraça,
apontando o caminho de volta
(o melhor da ida é saber que se tem um lar nos
esperando), e nossos pés
na areia jamais serão as desventuras de um ogro mar
- aí espumando suas
ondas.
Ouvimos, das conchas em suas mãos, a voz divina do mar: tudo foi uma breve e intensa tempestade...
E rimos de nós mesmos, zombando
de tudo e entoando a infantil cantiga:
Ogro mar aí, não!
Ogro mar, aí não!
Ô, Grumari, sim!
O Grumari-que sempre será nosso lar doce lar...
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