Vivo acabado
- na liberdade, qual fuga de amante soldado.
Morro inacabado
- pela intenção de velejar no que me é de agrado.
Sempre às vésperas de mais um soneto e pronto
à beleza imediata, aprontando de ponto em ponto...
O poema também não requer definição
apenas nos revela sentidos – a melhor exatidão.
Essa é a vida que tenho como ensolarada manhã.
A morte também é um reencontro feliz – meu afã.
A morte salva?
Amor, te salva:
Amor te salva!
Fotografia de Leandro Pontes: http://instagram.com/p/pHKJv9sbzX/
Nenhum comentário:
Postar um comentário