No barco, à noite – joguei-me
ao rio e percebi o quanto a vida faz sentido nesse fechar dos olhos e atirar-se
ao imprevisível, sem respostas, perguntas e longe da ilusória ideia de
segurança...
Por que você não preenche toda essa astronômica lacuna chamada agora?
Até quando terás medo e
veneração por seu passado?
No jardim, de dia, colhi as mesmas flores e entendi o quanto esse modesto cotidiano perfuma tantos ares e colore o que ao menos podemos mensurar e para mim, isto é como ser ofertado com o melhor dos presentes...
Por que o passado continua sendo ao mesmo tempo, o melhor e o mais perverso que há?
Até quando seu presente
não terá a Graça desses meus presentes?
Nesta terra, nasceram outras flores, flores de além-mar , mas só depois que as percebi - quando haviam morrido -, soube de seus nomes: Amor Perfeito.
Por que...
Por quê...
Porquê...
Porquê...
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