A flor solitária no capinzal de Maio me deu paz
e de dúvida e medo ela murchou e não quis mais.
Sei, são águas que concorrem a um mesmo cio
qual hostilidade de granizo sobre o solo macio.
São belos, ainda que tristes, os pés vacilantes que descarrilham os trens.
São todos certos os andares errantes que por fim se alinham aos bens.
Quando é fim de bebida e de fumo são muitas ruas à chorar;
mas não vá me acordar antes desse tal cansaço me alcançar.
São lágrimas de outono
para não vingar meu sonho.
São lágrimas de outono:
pro teu sorrir, ao sol lhe ponho.
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