
Há tempos, ouço a suave voz: “borboletas no estômago”. Até que, semelhantemente aos importantes eventos que acontecem na distração, percebi uma borboleta sobre uma amora. Amei a cena! Entendi a razão de as borboletas se agitarem no meu estômago: fiquei enamorado.
Namoro é coisa de adolescente, feitiço que possui a alma dos distraídos... Eu sei disso porque nunca passei dessa boa fase, como se houvesse uma conspiração do destino em me aprisionar nesse labirinto encantado (adolescência); portanto, aqui onde o olhar poético é o modo mais cristalino de pensar a vida (tenho um caso de amor com a vida), todos os dias são novos e meus\dos namorados...
Borboletas no estômago ou acima de amoras são mágica metáfora: a maior novidade, o singular fascínio para este adolescente... Metamorfoseando a alma dos amantes, todo poético namoro é uma borboleta recém-nascida, e o amor é o seu sustento: a doce amora que nasce todas as manhãs...
Amar é ter parte de Deus. Os amantes sabem que estão enfeitiçados pelo pacto com a imortalidade, mas se sentem livres dentro do labirinto encantado, pois estão satisfeitos em representar a antítese de obscuros mundos – das lagartas que morrem em seus casulos.
2 comentários:
Coisa linda de se lê, saudades de seus textos... Obg pelo seu amor pelas borboletas 🦋🦋🦋🦋...
Elas sempre voltam...
Borboletas sempre voltam azuis. rs Amorinha doce, borboleta mais linda...!!! Amo tanto...!!! <3
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