Não confunda encostamento com acostamento.
Não há despensa, nem dispensa ou conveniência,
só esse desmedido punhado – de emergência.
E porque é tarde, terei que voltar,
talvez para o antigo e estranho lar;
pois já não penso em perder tempo.
E porque é noite, terei mesmo que partir
e isso não não é abandonar,
é que tenho pressa por seguir
a trilha onde a vida está a pulsar.
Por fim, (não) seria perfeito todo aquele sentimento
e teus olhos de adeus se perderiam mesmo do meu olhar.
Não foi egoísmo, o simples capricho de mentir, desmerecimento...
Os bons passados e os vazios de agora são ofícios do autorrebuscar.
Essas portas abertas, luzes acesas, o amor ardente,
o céu entreaberto, o medo perdido na noite fria...
A dor era outra: o desejo de viver intensamente.
A felicidade era a outra estrada - que de lá não se via.
6 comentários:
Oi, Sergio!
A ânsia do viver intensamente nos leva sempre a escolher um caminho a trilhar...
O que queremos é ser feliz nesta estrada - que os olhos alcançam - mas que o coração sente.
O melhor pra ti! Boa semana!
Beijos,
Nel
Olá Sérgio,
Gostei imenso de seus versos.
A outra estrada sempre existe.
Beijos e ótima semana!
Cada caminho tem o seu próprio rumo. Saber escolher a melhor estrada, a que nos conduz ao nosso destino, é uma virtude preciosa.
Abraços
SOL
Oiee te encontrei na blogosfera..
Adoreiii seu blog..
Tô te seguindo.
Me visite tbm:
http://lidiepaulo.blogspot.com.br
Beijocas :*
Ótima Noite ")
Oi,Sérgio!Essa ânsia de vida,de viver intensamente pode nos levar ao atropelamento das coisas, a viver sempre em busca de algo que não sabemos exatamente o que é.
Uma ótima semana!
Beijosss
"antigo e estranho lar" entre outros paradoxos...
muito bom de ler!
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