Quando é noite de sexta-feira
ela desce pra quadra da Mangueira.
Faça chuva ou sol pra ela não tem saleira,
e com água na boca também vou com a baladeira.
No gingado do seu pandeiro
dança meu coração violeiro.
Tamborim de mulata-docinho,
chocalho, pé-de-moleque, cavaquinho,
brigadeiro, chocolate com cereja... linda-boleira
fez muito “doce” sem “perder a estribeira,”
me deu um beijinho com açúcar de confeiteira,
cajuzinho, suspiro de morena sambadeira;
atrás do meu sonho de creme, descerei de novo a ladeira
pois um dia, com minha cocada preta morarei
e bem-casado (ela será meu meu melhor doce que) comerei.
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