Às costas do Cristo Redentor estou.
Às avessas do cartão postal,
à sorte dos deuses do Planalto Central;
à sombra medonha dessa beleza sou
escurecido de pele, plebeu de capital,
coração suburbano, mente sempre à altura
das almas foscas, emagrecidas pela labuta
e enriquecidas de futebol e carnaval.
Na burguesia indiferente e senhora desse litoral
não há lugar para o que vê até mesmo na sua
pobreza a felicidade como liberdade incondicional.
Mas na favela do ser rejeitado mora uma certeza:
Os Cristos profanos que lhe dão uma vida nobre
onde a arte é ciência estranha- poesia e tristeza.
6 comentários:
Meu querido Serginho!
seu poetar é encantador,digno de elogios...
Eu fiquei me imaginando se escrevesse com todo esse glamour,seria chamada de que?
Vc posso chamar de escritor clássico...
bjs meu lindo!
Oi Sérgio boa noite!
Uma beleza de Soneto, escrito com grande maestria. Beijos e ótima semana.
Sérgio
Mensagem linda a agitar consciências.
É necessária a Poesia de intervenção afim de despertar vidas que andam adormecidas.
Boa, Amigo.
Abraços
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.com/
Muito bem elaborado.
A arte pode realmente parecer ciência estranha, principalmente se ela diz daqueles que a produzem, os quais sabem que poderão não ser entendidos em seus próprios sentidos.
Grande abraço!
Sergio, tudo bem?
Belas palavras, irmao.
Acesse meu blog e de lá, busque a Casa da Poesia, é uma comunidade de poetas, creio que gostarás.
http//comversoemrima.blogspot.com
Vamos nos linkando e ganhando espaco.
Que achas?
Abraco,
Márcio André
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Abraco,
Márcio André
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