Ela que conhece muito
bem as gaiolas fechadas,
está longe, dormindo
em paz - livrezinha.
Enquanto eu, diminuído nessa cama confortável,
insone de tanto ler a mim
mesmo - livrozinho. Enquanto eu, diminuído nessa cama confortável,
Escrevo pela ilusão de eternizar a beleza, pois é dessa poética que se alimentam os amantes da arte. O que realmente interessa-me é não frear o impossível: controlar as palavras - é a arte quem me guia. No momento em que as palavras me conduzem, mesmo levado pelas ilusões, exponho minhas únicas verdades... É nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo) mesmo com certa medida de obscuridade.
Um comentário:
olá Sérgio, acho que estou muito cansada..não entendi muito , mas gostei!Abraços.
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