Boneca de porcelana.
Bailarina da caixinha de música.
Ursinhos de pelúcia,
vestidos de seda,
Petit Gateau e Caviar,
mundo rosa e branco
numa redoma de vidro.
Dizia não e pensava em sim.
Fazia pouco caso; todavia, queria mais.
O louco de amor partiu.
Ela sentiu saudades.
Desencantou-se da fantasia.
Enjoou-se de ser deusa, humanizou-se.
Viajou para bem longe, mas encontrou-se
batendo à minha porta.
Eu abri. Ela entrou. Fez-se rainha da plebe
e de minha casa - nosso eterno lar.
Pintura: óleo sobre tela de Delphin Enjoiras (1857 - 1945)
12 comentários:
Por mais deusa que se sinta ao encontrar o amor verdadeiro a mulher se revela na busca do que procura...Amor e Liberdade para amar, para que serve ser deusa e prisioneira de si mesma? Amei sua verve poética Sérgio, parabéns!
Poeta de encanto que obra linda!!!
Um beijo com todo meu carinho.
Que belo poema, delícia de se ler! Sempre consegues me surpreender com o que escreves! Gosto disso, amigo!
Forte abraço, Sergio!
Ai que fofo seu poema.
Amei!! Lindo e suave. Parece uma borboleta.
Bj
Ma
Cuidado com deusas
voam mais que os pássaros
Que maravilha... !
a imagem junto com o belo poema , ficou demais !
uma maravilha essa tua postagem,sergio !
abraços !
Linda poesia...Poxa tem alma.Beijos achocolatados
Sergio,
batendo na sua porta, você abriu, permitiu que ela entrasse e, desse seu jeito simples e tão especial, fez dela a mulher mais amada do universo.
Um beijo imenso.
Olá..vim passear no teu blog.
Desejo-lhe uma boa noite..bem sonhada..que te de inspiração!
bj
Ma
- Nossa muito bom, adorei a obra. ;]
As vezes é preciso sair do conto de fadas, das coisas sonhadas e vvier como a vida se apresenta realmente.
Beijosss
Passei pra te desejar um bom fibnal de semana!!
Cade suas cronicas?
Beijo...
MA
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