(...) Amor? Sim, já havia amado e sido amada como toda loira de verdade deve ser. Inclusive, na noite passada de Réveillon, quando no raiar do dia, via-se a grande bagunça no seu quarto. Contraditoriamente, procurava em cada aventura seu porto seguro, um amigo, um pai, um irmão. Todavia, nem por isso era comum que sua cama de casal amanhecesse daquele jeito; pois havia se acostumado a espalhar-se no tapete ou no sofá sem o incômodo de ver mais um rapaz despedir-se pela manhã.
Na noite, na cama, começava sua aventura e ainda em alta noite ela determinava que tudo deveria terminar. Era um rito, sempre antes do amanhecer ela despedia seu par; talvez fosse para não ter que enxergar as verdades de seu íntimo na clareza do espelho matinal, muito menos olhar para mais um rostinho encantador de menino-homem sob a luz do dia; e isto inclui, é claro, aquele típico medo dos ultra-românticos de se apaixonar e a vergonha que sempre domina as boas moças no dia seguinte...
Clip art: http://www.myfashionbubbles.com/
5 comentários:
Oi Sérgio, vim conhecer seu blog, muito bonito, parabéns!! Vou te seguir para acompanhar seu trabalho... bjos, Cris
Oi vim te ver, parabens pelo conto. to te seguindo tambem.
Oi,Sérgio!Acho que vivemos numa sociedade tão imediatista, tão superficial, que todos, ou quase todos, tem medo de se apaixonar, de se envolver e com Sheyla não seria diferente.
Uma ótima semana!
Beijos
Que vazio esta parte da vida dela!
Mas estou gostando de ler-te!
Um beijo querido.
O velho fardo em ser boa moça!!
Acho que uma hora a Sheyla ouve o que dizem que ela tem que ter para ser "completa"... um carro, um apto próprio, um marido e ser mãe.
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