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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quando se ama por Sergio Martins



Eu devia estar doente, como eu mesmo previa,
mas algo estranho e belo me guiou...
Talvez devesse estar mais contente 
como as flores de setembro,
mas a calmaria de uma borboleta me agitou...


Pois quando se ama, há uma contradição,
um fazer-nada-fazer, um dizer-nada-dizer,
o mundo é novidade: toda hora é um primeiro
olhar e todo dia passa a ser o último.


O agora é o melhor presente,
como se a verdade absoluta fosse um 
simples abrir dos olhos e poetizar,
pois como disse Hosea Ballou: 
“A felicidade verdadeira é barata,
mas nós pagamos caro por sua imitação”.



Foto: Google

2 comentários:

Unknown disse...

Como não damos valor para as coisas simples do dia a dia.

Abçs

Luanna Saraiva disse...

Vivemos cada dia intensamente! O beijo de despedida é o mais caloroso, o medo de não beijar a pessoa amada inconscientemente nos toma. Então desejamos do fundo da nossa alma, a qual metade está indo, que essa volte. Volte para viver mais um ultimo dia!
Eu simplesmente adoro tua forma de escrever!

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