Oh! florezinha simples, enigmática, linda e dormente,
que a bailar com o vento enxuga o meu olhar,
conceda-me o despertar com as líricas no falar,
pois, sujeito rústico que sou, assim me faço contente.
No orvalho da campina em que juntos nos molhamos,
o brilho calmo da beleza matinal nos vem saudar,
mas tão logo se evapora, então, posso me consolar
com tudo de mais estranho e normal que pensamos.
Em ti jamais encontrei espinho maior que o nosso amor,
porém, quando em teu perfume não pude mais flutuar,
em sua leveza senti a força de tua defesa em minha dor.
Oh! florezinha simples, enigmática, linda e dormente,
para tudo complicar me envaideci - sou todo orgulho,
pois, em sua arte a graça não susteve o “eternamente”.
Um comentário:
nada dura eternamente,ficam as lembranças da florezinha simples, enigmática
beijo
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