De Areta, soltou-se o riso como fosse só para mim
– Alegro de Bach sobre o jardim de Cactos,
feitiço e paixão de nossos eternos pactos –é seta, reta sem arestas de meu único e último fim.
Os lábios candentes são convites à morte
da solidão que aprisiona os namorados.
Fechados, abrem-me os desejos frustrados.
Abertos, sigo na utopia de viver em sorte.Seus olhos são de manhã, de nascente e de mangar:
fresta de mar verde em primavera;
festa desse adolescente, o vão de um perfeito amar.
Foi magia e divino aquele inesperado encontro ao luar
onde cri que tua beleza ainda é a poma do meu deleite;
mas ao partires vi o espelho: pedaços meus pra se colar.
Pintura: http://culturareligare.wordpress.com/
2 comentários:
Nossa, voce escreve muito bem, e de seus textos conseguimos restirar inumeros significados.
Adorei!
Te seguindo!
Sérgio, como vai?
É sempre bom conhecer novas poesias.
Visite minha página e lá conheca a CASA DA POESIA, comunidade de poetas, da qual que faco parte.
http://comversoemrima.blogspot.com
Abracao,
Márcio André
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