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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Soneto ínfimo para a maior das estrelas por Sergio Martins


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De Areta, soltou-se o riso como fosse só para mim
– Alegro de Bach sobre o jardim de Cactos,
feitiço e paixão de nossos eternos pactos –
é seta, reta sem arestas de meu único e último fim.

Os lábios candentes são convites à morte
da solidão que aprisiona os namorados.
Fechados, abrem-me os desejos frustrados.
Abertos, sigo na utopia de viver em sorte.

Seus olhos são de manhã, de nascente e de mangar:
fresta de mar verde em primavera;
festa desse adolescente, o vão de um perfeito amar.

Foi magia e divino aquele inesperado encontro ao luar
onde cri que tua beleza ainda é a poma do meu deleite;
mas ao partires vi o espelho: pedaços meus pra se colar.

Pintura: http://culturareligare.wordpress.com/

2 comentários:

Luanna Saraiva disse...

Nossa, voce escreve muito bem, e de seus textos conseguimos restirar inumeros significados.
Adorei!
Te seguindo!

Unknown disse...

Sérgio, como vai?

É sempre bom conhecer novas poesias.
Visite minha página e lá conheca a CASA DA POESIA, comunidade de poetas, da qual que faco parte.

http://comversoemrima.blogspot.com

Abracao,
Márcio André

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