Vem voar nesta calmaria da tarde de Julho que desfolha
para limpar, para mudar e colocar tudo no lugar
– os poemas soltos brincam pelo ar e eu vou pegá-los...
Lá fora, a chuva faz canção,
aqui dentro, brisa, toque suave
- leve e eleve-me; veleje, bebe, chore, molhe-se...
Vem sentir esta viagem, o amor que chama a chama a dois:
sua voz, minha doce canção na fogueira maior que a razão...
O silêncio chega, o frio vai, esses olhares ficam...
Vem fazer o que tem que ser feito, vem pra ter o poder de criar
este nosso clima, neste mar, meu lar feliz: nosso pão, nossa poesia.
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