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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Das terras realengas - Sergio Martins







"A enfraquecida luz âmbar do firmamento anil sobre este Realengo ( terra abandonada, longe da realeza) parece acalmar os ânimos sofridos e rancorosos... Um colibri corta o céu salpicando o quintal de novas cores, o silente ar vespertino é um sino anunciando os gritos de nosso íntimo, o cheiro do mato é um torpor que nos regressa à beleza de outros tempos enterrada por esses montes, o perfume das hortelãs e florezinhas, a simplicidade das ervas diminutas, os troncos despidos ao chão - renovo que prossegue natural feito orvalho nas pétreas emoções... Tudo é tão divino e fugidio nesta rara vadiagem que deságua em Julho..."

Um comentário:

André Foltran disse...

Mui belo, Sérgio. Belíssimo!

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