Amanheci com o despertar mudo no olhar e a poeira de chuva através da janela era um tédio infindo – pesadelo que à noite me assalta.
A chuva ganhou liberdade, entoou sua música eufórica para romper meu silêncio entorpecente e aquelas agitadas pulsações se acalmaram no recordar dos teus sorrisos; no meu adocicar em sua voz de canção.
E segredado em meu íntimo, seu olhar voltou a ser a beleza maior, o anil do meu céu tempestuoso; seus olhos verdes – abismo luzindo a manhã de alento, irrompendo a realidade, rasgando a ansiedade, colando minha autenticidade. Sua imagem parecia eternizar as prazerosas sensações que conheci em teu corpo. Naquele instante, vi a rua feito papel em branco me chamando a andar no brilho colorido que juntos podemos desenhar. Ou seria fotografia – revelação da imagem como tentativa de pôr infinidade à poesia?
E segredado em meu íntimo, seu olhar voltou a ser a beleza maior, o anil do meu céu tempestuoso; seus olhos verdes – abismo luzindo a manhã de alento, irrompendo a realidade, rasgando a ansiedade, colando minha autenticidade. Sua imagem parecia eternizar as prazerosas sensações que conheci em teu corpo. Naquele instante, vi a rua feito papel em branco me chamando a andar no brilho colorido que juntos podemos desenhar. Ou seria fotografia – revelação da imagem como tentativa de pôr infinidade à poesia?
Pintura: http://ferveriga.wordpress.com/
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