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sábado, 23 de outubro de 2010

Do prazer de morrer por Sergio Martins

Vai céu, desaba, que as estrelas hão de vir
e o chão desse sertão vai mesmo sorrir.
Vãos cais são os que nunca sofreram desta dor
do prazer de morrer todo dia de um amor.

Mais um choro e uma brasa pois o frio não é daqui...
“Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si.” (Sl 84.3)

Vai-se o agouro, sinta o mar,
vence o ódio, ganhe a flor
do prazer de morrer e de matar
 a cada dia desse amor.

Foto: http://www.iplay.com.br/

Um comentário:

Vinicius Zanon disse...

Muito bom! Autor ? Você Serginho ? Você é iluminado! Adorei!

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