Vai céu, desaba, que as estrelas hão de vir
e o chão desse sertão vai mesmo sorrir.
Vãos cais são os que nunca sofreram desta dor
do prazer de morrer todo dia de um amor.
Mais um choro e uma brasa pois o frio não é daqui...
“Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si.” (Sl 84.3)
Vai-se o agouro, sinta o mar,
vence o ódio, ganhe a flor
do prazer de morrer e de matar
a cada dia desse amor.
Foto: http://www.iplay.com.br/
Escrevo pela ilusão de eternizar a beleza, pois é dessa poética que se alimentam os amantes da arte. O que realmente interessa-me é não frear o impossível: controlar as palavras - é a arte quem me guia. No momento em que as palavras me conduzem, mesmo levado pelas ilusões, exponho minhas únicas verdades... É nisto que contém sentido: tornar-me legível (para mim mesmo) mesmo com certa medida de obscuridade.
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"A guerra nunca é um fim último (...) Na terra de quem ama, até a morte é adubo e a tragédia, fecu ndidade."
Um comentário:
Muito bom! Autor ? Você Serginho ? Você é iluminado! Adorei!
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